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Berger contra-ataca

“O reduto do Antídio (Lunelli) é de um município com 120 mil habitantes (185 mil, segundo o IBGE), já eu parto com 700 mil votos só de São José e Florianópolis. “

15/06/2021

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Da boca do senador Dario Berger (MDB), pré-candidato a governador:O reduto do Antídio (Lunelli) é de um município com 120 mil habitantes (185 mil, segundo o IBGE), já eu parto com 700 mil votos só de São José e Florianópolis. Se fosse uma escada eu já teria 28 degraus e o Antídio apenas um. O Luiz Henrique me dizia que, para ser governador pelo MDB, tem uma escada para subir”.

Berger defende a descentralização do governo, mas de modo virtual, usando toda a tecnologia existente. Ao contrário das 33 SDRs criadas pelo padrinho LHS, consolidadas como grandes cabides de empregos ocupados por partidos aliados.

Jorginho ministro?

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acena com a recriação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Para comandar a pasta, um nome forte é o do senador Jorginho Mello (PL), amigo pessoal do presidente e um dos ativos articuladores políticos do governo com o Congresso Nacional. Mello, aliás, é autor de leis já sancionadas por Bolsonaro e voltadas ao setor. Como candidato a governador, será uma baita vitrine.

A uma eletrônica

O discurso pelo voto impresso, assunto levantado e sustentado- até agora- pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, da mesma forma, uma das atuais bandeiras dos partidos de esquerda, não repercute no mesmo tom entre a imensa maioria dos eleitos em 2018.

Com votos recebidos nas mesmas urnas eletrônicas colocadas sob suspeição como sempre ocorre em tempos pós-eleições, raramente se vê um deputado ou senador suspeitar da votação recebida.

Cobrando salários

Por conta da pandemia e a consequente desmobilização da categoria, o governador Carlos Moisés (PSL) completa dois anos e meio incólume a greves dos professores. Movimento incômodo, politicamente, para todos os governadores que o antecederam a partir de 1988, ano em que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC foi fundado.

Mas, agora, quem se queixa são os policiais militares e civis, há sete anos, segundo a associação que reúne a categoria, sem reajustes salariais e nem mesmo a reposição da inflação.

Proposta com Moisés

Consta que a categoria quer reposição da ordem de 45% levando em conta o acumulado do INPC. A proposta já está na mesa de Moisés. O governo diz que pretende um consenso, no prazo de duas semanas, prazo para tentar viabilizar os recursos.

Moisés já determinou que as propostas salariais dos professores e profissionais da saúde comecem a ser analisadas, também. Por enquanto, não há indícios de greve. De qualquer forma, nos dois casos os benefícios só poderão ser concedidos no ano que vem.

PSDB homenageia FHC

 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que governou o país entre 1995 e 2003, completa 90 anos na próxima sexta-feira (18). Neste dia o partido fará uma live, ao meio-dia, intitulada “FHC: o estadista e seus 90 anos”. Em julho de 2015, durante convenção nacional do partido, Cardoso discursou dizendo que “nunca se roubou tanto neste país”.

O tucano fez a declaração ao criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as gestões do PT na presidência da República. Atualmente, FHC é defensor declarado da candidatura Lula da Silva (PT) a presidente em 2022.

Derrota do MDB

Em ano pré-eleitoral o MDB perdeu a primeira. Por apenas 16 votos a chapa Irone Duarte (PP) e Egon Weber (PSD) venceu as eleições complementares de domingo (13) em Petrolândia, no Alto Vale do Itajaí. Levaram 2.195 votos, contra 2.179 votos faturados pela chapa pura do MDB- Angela Krindges da Mota e Jair Marinho Neto. Chama a atenção o alto índice de abstenções: 545 num universo de pouco mais de 5,5 mil eleitores. As eleições ocorreram porque a chapa vencedora em 2020 não apresentou documento de idoneidade em tempo hábil.

Rumo ao PTB

Deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL), desafeta do governador Carlos Moisés (PSDL) desde o início do mandato, pode ser a nova aquisição do PTB, onde o colega Kennedy Nunes, ex-PSD, vai se candidatar ao Senado.

A mudança tem a digital do senador Jorginho Mello (PL), candidato a governador já acertado com o partido, agora comandado no Estado por Kennedy. Campagnolo, que está no primeiro mandato, deve disputar reeleição à Assembleia Legislativa.

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