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Vice-presidente da Fiesc vê cenário preocupante no pós-coronavírus

Na visão do vice-presidente regional, os efeitos do coronavírus afetam em maior ou menor escala todos os setores econômicos

08/04/2020

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O vice-presidente regional da Fiesc no Vale do Itapocu, Célio Bayer, avalia com preocupação o cenário que se desenha para o País numa perspectiva de que o enfrentamento ao Covid-19 traga impactos ainda maiores na atividade econômica.

O empresário, que também comanda a Câmara Setorial da Fiesc para o setor de micro e pequenas indústrias, entende que as medidas já anunciadas pelo governo para atender ao setor produtivo devem levar em conta, principalmente, os empreendedores de pequenos negócios, incluindo nesta avaliação os MEIs – Micro Empreendedores Individuais.

“As medidas já anunciadas, ou a intenção do governo de atender aos pleitos das entidades organizadas, são importantes. A Fiesc também acompanha a evolução destes encaminhamentos, mas é preciso que isto se torne fato concreto, que traga uma resposta imediata a um setor que já vem registrando problemas devido às medidas restritivas”, afirma Bayer.

Ele lembra que este segmento representa cerca de 90% da atividade econômica do Estado e responde por mais de 50% dos postos de trabalho. Na visão do vice-presidente regional, os efeitos do coronavírus afetam em maior ou menor escala todos os setores econômicos. “As empresas certamente terão de rever seus orçamentos neste ano, com impacto maior na economia do que o verificado por ocasião da greve dos caminhoneiros, em 2018”, acredita.

Para Célio, o desafio é superar primeiro este momento mais crítico de isolamento para que as empresas possam voltar a operar plenamente e a economia volte a girar. “Caso contrário, é certo que haverá um grande salto de desemprego e isto trará implicações ainda maiores para o país, para estados e municípios, porque atingirá as famílias naquilo que é essencial à sua manutenção, que são os empregos e os salários”.

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