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Situação séria em Jaraguá do Sul! Aumenta em três vezes os focos do mosquito da dengue

O mosquito pode transmitir a dengue, chikungunya, zika e febre amarela, doenças graves que podem matar

28/04/2021

De janeiro a abril de 2021 o número de focos do mosquito Aedes aegypti em Jaraguá do Sul é três vezes maior que os focos encontrados em todo o ano passado. O mosquito pode transmitir a dengue, chikungunya, zika e febre amarela, doenças graves que podem matar.

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Os bairros com maior número de focos são Centro (92 focos), Vila Nova (38 focos) e Ilha da Figueira (21 focos). Os focos são larvas do mosquito da dengue encontradas tanto em pratinhos de vasos de plantas, ralos sem uso, tampinhas de garrafa quanto em armadilhas instaladas pela equipe de Zoonoses.

A cada foco encontrado é delimitado um raio de 300 metros e visita-se todos os imóveis alertando sobre a presença dos focos e orientando sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. No caso de imóveis fechados, os agentes de endemias deixam uma solicitação de agendamento para visita posterior, conforme disponibilidade do morador.

Os agentes de endemias enfrentam muita resistência da população para mudanças de hábitos ou cuidados a serem tomados. “Muitos ignoram, outros acreditam não haver situação de risco em seu imóvel. Alguns não respeitam o trabalho dos agentes e se recusam a recebê-los. A maioria diz fazer o que se orienta, porém, no retorno, o ambiente está pior do que na visita inicial”, lamenta a supervisora do programa.

Diante da quantidade de focos existentes, o número de agentes de endemias não é suficiente para as mais de 50 mil visitas que estão sendo feitas. A colaboração de cada morador é imprescindível para combater o mosquito da dengue.

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