Corupá

Santa Catarina tem a maior densidade de cervejarias do Brasil

Segundo o levantamento, só no ano passado foram registradas 204 novas cervejarias no país

08/05/2021

O número de cervejarias está aumentando no Brasil. De acordo com o Anuário da Cerveja 2020 divulgado na sexta-feira (30) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem 1.383 cervejarias registradas no Brasil. O número é 14,4% maior do que o registrado no ano anterior.

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Segundo o levantamento, só no ano passado foram registradas 204 novas cervejarias no país, enquanto 30 foram canceladas – o que dá um saldo positivo de 174 novas cervejarias no ano. Além disso, pela primeira vez, todos as unidades federativas têm, em seu território, pelo menos uma cervejaria.

As regiões Sul e Sudeste continuam sendo as que concentram o maior número de cervejarias, com 85,6% do total de empreendimentos desse tipo registrados no Ministério da Agricultura.

O número de municípios com cervejarias aumentou em 5%, chegando a 609 em 2020, informa o anuário que apresenta, também, um levantamento que calcula a densidade por habitantes.

Nesse quesito, Santa Catarina aparece em primeiro lugar, com 41.443 habitantes por cervejaria registrada. O segundo lugar, que estava no topo da lista no ano passado, é o Rio Grande do Sul, com uma cervejaria a cada 44.275 moradores.

Os estados do Sul ocupam os três lugares de maior destaque, mas o Paraná fica mais distante, com uma fábrica de cerveja para 78.882 pessoas, na terceira posição da lista.

Pandemia retrai mercado, mas inovação mantém a produção e venda muito ativas

No quesito cervejaria por quilômetro quadrado, Santa Catarina também se destaca: há uma para cada 547 km² (tamanho do território de Jaraguá do Sul), terceira melhor colocação do país. Os primeiros lugares são de duas unidades da federação menores do que o estado catarinense: o Rio de Janeiro, com uma para cada 433 km² e o Distrito Federal, com uma a cada 525 km².

No ano passado, a pandemia freou a curva de crescimento acentuada que o número vinha registrando nos últimos anos, mas, ainda assim, o mercado se manteve em expansão. A inovação, no entanto, deu o tom para as fábricas que seguem no mercado: muitas mudaram sua forma de distribuição, embalagens e atendimento.

Isso foi essencial para que a cerveja artesanal se mantivesse como uma opção para os consumidores. A venda por growlers, em formato pet principalmente, geralmente de 1,5 litro, tornando o valor mais acessível para o consumidor, em especial a pilsen, tem sido comum no último ano, facilitando o acesso ao consumidor.

As microcervejarias “explodiram” nas últimas décadas, segundo o Ministério da Agricultura, que faz o registro dos estabelecimentos e a autorização do funcionamento das cervejarias, considerando elementos como capacidade técnica e condições higiênico sanitárias.

No ano 2000 havia 40 em todo o Brasil e no final de 2020, o número estava em 1.393. São Paulo lidera com 285, Rio Grande do Sul 258, Minas Gerais 178, Santa Catarina 175, Paraná 146 e Rio de Janeiro 101, possuem maior número de fábricas, de acordo com o Anuário da Cerveja 2020, publicado no dia 30 de abril, sexta-feira.

Em Jaraguá do Sul, Guaramirim e Schroeder existem fabricantes registrados, mas há informação também de Massaranduba e Corupá que fabricam cervejas artesanais, ainda não conhecidas.

A Königs Bier foi a primeira microcervejaria da região e se mantém no topo desde então.

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