Movimento #CompredoBairro estimula capacitação e valorização do comércio

Profissionalizar o pequeno varejo brasileiro por meio de capacitação técnica gratuita. Este é o objetivo central do movimento #CompredoBairro, iniciativa de ação socioeconômica lançada na segunda-feira (6) por empresários ligados a grandes empresas do País, com apoio do Sebrae.

Gestão financeira e contábil, gestão fiscal, marketing digital, recursos humanos, digitalização e experiência do consumidor são alguns dos temas que estão no rol do programa de conteúdos de atualização profissional ao pequeno varejo que serão disponibilizados por meio da plataforma www.movimentocompredobairro.com.br.

Para ter acesso ao conteúdo, basta que os lojistas interessados acessem o portal, podendo futuramente se cadastrar para receber atualizações enviando um e-mail para o seguinte endereço: contato@compredobairro.com.br. Nas redes sociais do movimento no Facebook e no Instagram (@compredobairro) será possível acompanhar postagens com informações relevantes e de interesse para o setor.

Segundo dados oficiais do Sebrae (2019), 6,3 milhões de pequenos negócios compõem o pequeno varejo brasileiro, setor responsável pelo sustento direto de cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil. Ainda de acordo com a entidade, estima-se que o segmento seja fonte de renda para quase 43 milhões de brasileiros no total.

Embora comandem grandes empresas, o movimento enfatiza que a iniciativa é um projeto pessoal das lideranças envolvidas. O empresário de Jaraguá do Sul Guilherme Weege, CEO do Grupo Malwee, um dos embaixadores do movimento #CompredoBairro, destaca “a importância socioeconômica e a força do pequeno varejo nacional”, setor que deve ser um dos mais afetados pela crise econômica agravada pela pandemia de Covid-19.

Cultura afetiva e empatia

Além da frente de capacitação, em um segundo momento, o movimento #CompredoBairro vai atuar para estimular a população brasileira a consumir produtos nacionais, especialmente dos chamados comércios de bairro. O objetivo é ajudar a levar fluxo para os lojistas e, assim, contribuir com a sustentabilidade da cadeia.

Segundo Guilherme Weege, a ideia é aguardar a reabertura do comércio brasileiro para iniciar um trabalho de geração de conteúdo de causa que engaje os consumidores a aderir ao propósito do movimento, que é o de valorizar o produto nacional e o pequeno varejo brasileiro.