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Ministério da Saúde compra 240 milhões de máscaras

As máscaras cirúrgicas e N95 pesam 960 toneladas e vão garantir por pelo menos 60 dias o abastecimento da rede pública hospitalar. O transporte da China para o Brasil contará com apoio do Ministério da Infraestrutura

09/04/2020

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O contrato de aquisição foi assinado com a empresa Global Base Development KH Limited. Diante da pandemia causada por coronavírus, o Ministério da Saúde tem adquirido Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para apoiar os estados e municípios no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), através de contratos com fornecedores nacionais e internacionais.

“O Ministério da Saúde não fazia essa operação anteriormente. Agora, essas aquisições em volume significativo, abastecem toda a rede para o combate ao coronavírus e para atividades ordinárias da rede hospitalar”, pontuou o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 53,1 milhões de Equipamentos de Proteção Individual usados por profissionais de saúde, sendo 15,8 milhões só de máscaras. Ou seja, a aquisição feita agora é 1.419% ao total de máscaras já distribuídos a todos os estados do país.

Uso de Máscaras

O Ministério da Saúde vem garantindo o abastecimento de máscaras para uso por profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da assistência aos pacientes infectados pelo coronavírus.

Para os demais cidadãos, na última semana, o Ministério da Saúde lançou nota informativa com orientações à população para confecção de máscaras caseiras, que funcionam como uma barreira física ao vírus e servem como proteção.

A confecção de máscaras caseiras tem se tornando um fenômeno mundial e qualquer cidadão pode fazer a sua em casa.  “Você pode fazer uma máscara usando um tecido grosso, com duas faces. Não precisa de especificações técnicas. Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras.

As máscaras de pano para uso comunitário funcionam muito bem e não são caras de fazer. Porque, agora, é lutar com as armas que a gente tem”, explicou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

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