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Ministério da Agricultura aprova construção de abatedouro de peixes em Massaranduba

Com a aprovação do projeto, será agora feita a contratação das empresas para construção do abatedouro e compra dos equipamentos. A ideia é iniciar a produção em outubro deste ano.

12/01/2021

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Divisão de Cadastro e Registro de Estabelecimentos, aprovou o projeto para a construção do abatedouro de peixes da Cooperativa Juriti, referendado em assembleia dos associados realizada em agosto de 2019, quando foi apresentado o plano de negócios de peixes destinado à construção de um abatedouro de tilápias, com foco na produção, industrialização e comercialização do pescado.

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A área destinada é junto ao complexo da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), onde já existe um poço artesiano com água e espaço suficiente para a construção das lagoas de decantação para o tratamento dos dejetos que saem do processo. Fica na Rodovia SC-108, Km 13, Bairro Industrial Zeferino Kuklinski.

A área já está terraplenada e pronta para construção. Segundo o presidente da Cooperativa, Orlando Giovanella, com a aprovação do projeto, será agora feita a contratação das empresas para construção do abatedouro e compra dos equipamentos. A ideia é iniciar a produção em outubro deste ano.

O plano inicial era meados de 2021, mas com a pandemia e demora na aprovação do projeto para obtenção do SIF (Serviço de Inspeção Federal), sofreu atraso de alguns meses. A projeção de custo do investimento feita no plano de negócio deve ser maior por conta do aumento dos custos da construção civil.

O projeto aprovado pelo Ministério da Agricultura é de Unidade de Beneficiamento de Pescado e Produto de Pescado (peixe fresco, peixe resfriado, peixe congelado e carne mecanicamente separada congelada de peixe.

Tilápias serão adquiridas inicialmente de associados e de não associados

Segundo o plano de negócio, que faz parte do planejamento estratégico da Cooperativa Juriti, a ideia é iniciar com cinco toneladas/dia de peixe bruto e a partir do terceiro ano, 20 toneladas processadas ao dia.

A atividade deve se autofinanciar, ou seja, será independente e dará resultados à Cooperativa Juriti e aos sócios integrados na criação de tilápias, mas indiretamente também para os associados do arroz, como registra o presidente Orlando Giovanella.

Nos dois primeiros anos do abatedouro de peixes, a Cooperativa comprará a tilápia de sócios e não sócios, mas a partir do terceiro ano, será exclusivamente de associados.

A Cooperativa vai financiar a compra da ração para quem tiver interesse. Nesse período será organizada a cadeia de produção, no sistema de integração.

Serão aceitos sócios exclusivamente para o peixe, ou seja, não precisa produzir arroz para fornecer o peixe à unidade de beneficiamento de pescado, mas será incentivado quem já é sócio para que amplie com a criação de tilápias, ou inicie a criação para ter uma renda extra, aproveitando alguma área excedente na propriedade.

  Está estabelecido que para ser associado, a entrega mínima será de 8 toneladas anuais de tilápia.

A aprovação do projeto pelo Ministério da Agricultura e obtenção do SIF foi comemorada na Cooperativa, pelo passo importante à concretização do novo negócio.

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