Massaranduba avança no conhecimento da sua árvore símbolo

A webinar “Resgate da Árvore Maçaranduba” com auxiliar técnica ambiental da Amvali, formada em engenharia florestal Djeniffer Cristine Vieira e Mariléia Selonke, gestora ambiental, foi uma das atividades da Semana do Meio Ambiente, na Capital Catarinense do Arroz.

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A história conta que a árvore que deu origem ao nome Massaranduba originou-se da abundância do vegetal de madeira avermelhada, dura, homogênea e resistente a umidade. Algumas fontes indicam que a maçaranduba é uma espécie do gênero Manilkara, da família das Sapotáceas. Porém, não há registros dessa espécie no município atualmente. Acredita-se que existiu há alguns anos atrás.

A pesquisa socioambiental e científica realizada por meio do Projeto Resgate da Árvore Maçaranduba, pela secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, por meio da educadora ambiental Mariléia Selonke e a engenheira florestal Djeniffer Vieira, indicou que a espécie adotada pelos massarandubenses é a Matayba intermedia.

Essa espécie, da família das Sapindáceas, é mais conhecida, no âmbito geral, como camboatá-branco ou camboatá. Há algumas dessas no município como em frente à prefeitura, por exemplo.

Uma característica fácil para diferenciar as duas espécies são as folhas, pois a árvore maçaranduba conhecida atualmente possui folhas compostas, com vários ramos. Já a científica (Manilkara subsericea) possui folhas simples.

Os estudos para identificação da árvore maçaranduba demandou muita pesquisa, com mais de 40 saídas a campo, entrevistas e pesquisas, durante meses. A maçaranduba é uma das principais árvores do Brasil e chega a 20 metros de altura, com tronco de até 60 cm de diâmetro.

Sua madeira é dura e pesada, resistente, com emprego para várias finalidades.

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