Juriti fará estudos para unidade de arroz branco no Paraguai

A assembleia extraordinária da Cooperativa Juriti realizada na sexta-feira à tarde (23), no Centro Esportivo Municipal, tratou de alteração do estatuto social, da aprovação do projeto para implantação de abatedouro de peixes (tilápia) e da apresentação de pré-projeto e continuidade dos estudos para a produção própria de arroz branco. De acordo com o presidente Orlando Giovanella, a assembleia, pelos votos da maioria, aprovou a continuidade dos estudos, diante da necessidade de ter uma unidade própria de beneficiamento de arroz branco, que atualmente é produzido no Rio Grande do Sul, com uma margem econômica mínima de retorno para a Cooperativa e para o associado.

“Prospectamos o Tocantins, Maranhão e até o Rio Grande do Sul como alternativas, mas é difícil. A ideia agora é fazer um amplo estudo para implantar no Paraguai, onde existem terras mais baratas do que aqui e o clima é semelhante. Constantemente associados nos perguntam sobre onde encontrar terras para plantio, pela manifestação de familiares em se manterem na atividade do arroz. O Paraguai, nesse momento, é uma das alternativas viáveis pelas vantagens competitivas que oferece”, pondera Orlando.

O presidente da Cooperativa Juriti faz questão de frisar que o que a assembleia aprovou foi a continuidade dos estudos à elaboração do plano de negócios do arroz branco, com unidade no Paraguai. Quando o estudo estiver concluído, será apresentado à assembleia que definirá se aceita ou não a implantação. “Isso não vai prejudicar em nada o negócio atual da Cooperativa”, garante. A ideia é levar associados da Cooperativa para explorar as terras no Paraguai e fornecer o grão para a produção do arroz branco, que em Santa Catarina é mínima, haja vista que o parboilizado é o dominante.