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Guaramirim 72 anos: Como é bom viver e crescer aqui

Em 1949, foi publicada a Lei nº 295, que atendia às reivindicações da população e transformava Bananal em sede do novo município, que a partir de então passou a se chamar Guaramirim

28/08/2021

Raio-x com os principais indicadores mostra que Guaramirim completa 72 anos preparada para crescer de forma consistente e sustentável, gerando riqueza e qualidade de vida para a sua gente.

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Em 30 de dezembro de 1948, através da Lei nº 247, criou-se Massaranduba, município instalado em 13 de fevereiro de 1949, a partir de terras até então pertencentes aos municípios de Blumenau, Itajaí e Joinville. A iniciativa do governo catarinense desagradou a comunidade da região do Bananal. O descontentamento se deu porque os moradores acreditavam que a cidade deveria ser a sede e ter Massaranduba como distrito, e não o inverso, como acontecera. Mais de seis meses e muitas discussões políticas depois, em 18 de agosto de 1949, foi publicada a Lei nº 295, que atendia às reivindicações da população e transformava Bananal em sede do novo município, que a partir de então passou a se chamar Guaramirim, palavra derivada do tupi-guarani que significa “garça pequena”.

Dez dias depois, em 28 de agosto de 1949, José Mota Pires foi nomeado prefeito de Guaramirim. À nomeação, seguiu-se a eleição e posse de Emílio Manke Junior, escolhido democraticamente pela população como prefeito do município. Após empossado, Manke recebeu do então prefeito de Joinville, João Herbert Érico Colin, os documentos da emancipação política do município.

Nascia então, oficialmente, o município de Guaramirim, que hoje completa 72 anos, ou como diz o atual prefeito, Luis Antônio Chiodini: “é um jovem senhor que está se desenvolvendo muito e entrando em uma das suas melhores épocas, com desenvolvimento em saúde, educação, trabalho, logística, em todas as esferas, enfim, com qualidade de vida, para ser cada vez mais próspera e pujante. Tenho certeza que em 5 anos, Guaramirim estará entre os municípios de maior potencial econômico de Santa Catarina.”

O que levou nossos antepassados a reivindicarem a instalação de um município próprio? Será que estamos construindo a Guaramirim que eles sonharam para seus filhos, netos e bisnetos? Para a sua, para a nossa gente?

E o futuro? O que será que ele reserva para as próximas gerações? Será que vamos deixar uma Guaramirim em que nossos netos e bisnetos terão orgulho de morar e de afirmar: eu nasci aqui? Hospitaleira com quem chega para ficar, receptiva com os visitantes e turistas, segura para idosos, crianças, mulheres e toda a gente que a escolhe como morada para crescer e construir. Colorida e festiva, como são as guirlandas natalinas, símbolos do nosso município?

As respostas para essas perguntas são com você, leitor. São reflexões que queremos suscitar após a leitura deste conteúdo, preparado especialmente para o aniversário de 72 anos de Guaramirim, um raio-x da nossa tão amada cidade.

População

O prefeito Chiodini afirma que Guaramirim está vivendo “um segundo boom populacional”, ou seja, crescendo de forma considerável. E é verdade. O último Censo oficial, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que Guaramirim tinha 35.172 habitantes. Isso foi em 2010. Uma década depois, em 2020, segundo o mesmo IBGE, a população de Guaramirim era de 45.797 pessoas. Ou seja, 10 mil pessoas a mais em 10 anos. Uma década de diferença com um crescimento populacional de 30%.

Emprego e renda

Em um ano difícil para a economia de muitos municípios, com as crises econômica e sanitária desencadeadas pela Covid-19, o município de Guaramirim desponta como um ponto fora da curva, com resultados positivos e crescentes em termos de geração de empregos. Atualmente, o número de vagas em aberto cresce, em média, 6,5%, com saldo positivo de 889 vagas. Puxando os números positivos estão os setores da Construção Civil, a Indústria e Serviços.

Dados do IBGE mostram que o salário médio mensal do trabalhador de Guaramirim é de 2.7 salários mínimos. Ou seja, cerca de R$ 2,7 mil. Ainda em 2019, o município tinha mais de 33% de seus moradores com trabalho formal. Em contrapartida, 23,8% da população vivia em domicílios cuja renda familiar era de até meio salário mínimo por pessoa.

Texto: Carolina Raquel Veiga

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