Focos do mosquito da dengue quintuplicam comparados a 2020 em Jaraguá do Sul
Os bairros com maior número de focos novos são Centro, Vila Nova e Ilha da Figueira
23/06/2021
Em apenas seis meses deste ano, o número de focos do mosquito Aedes aegypti em Jaraguá do Sul – 436 – é quase cinco vezes maior que os focos encontrados em todo o ano passado – 90 focos. O mosquito pode transmitir a dengue, chikungunya, zika e febre amarela, doenças graves que podem matar.
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Os bairros com maior número de focos novos são Centro (123 focos), Vila Nova (50 focos) e Ilha da Figueira (29 focos). Os focos são larvas do mosquito Aedes aegypit encontradas tanto em pratinhos de vasos de plantas, plantas aquáticas, ralos, tampinhas de garrafa, bromélias, pneus quanto em armadilhas instaladas pela equipe de Zoonoses.
A cada foco encontrado é delimitado um raio de 300 metros e visita-se imóvel por imóvel alertando sobre a presença dos focos e orientando sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.
No caso de imóveis fechados, os agentes de endemias deixam uma solicitação de agendamento para visita posterior, conforme disponibilidade do morador. No caso dos bairros infestados de focos – Centro e Vila Baependi – os moradores recebem no mínimo cinco visitas em um ano, até que não sejam mais encontrados focos do mosquito do bairro.
Até ontem (22) eram 123 casos no Centro, 50 no Vila Nova, 29 na Ilha da Figueira, 24 na Nova Brasília, 24 na Vila Lenzi, 23 na Estrada Nova e na Vila Baependi e 20 no Chico de Paulo, citando os mais infestados.
Existe 47 suspeitos de dengue em Jaraguá do Sul e 11 confirmados, destes, três autóctones – contraídos dentro do município – e oito importados.
Agentes de endemias atuam identificados
De acordo com a secretaria de Saúde, os agentes de endemias enfrentam muita resistência da população para mudanças de hábitos ou cuidados a serem tomados.
“Eles atuam devidamente identificados com colete, crachá e bolsa, higienizados e usando máscaras para proteção individual. Qualquer dúvida a respeito da área de atuação dos agentes o setor, está à disposição por meio do telefone 2106 8315”, explica a supervisora do programa, Aline Cristiane Borba Monteiro.
Para denúncias de possíveis criadouros do mosquito: Ouvidoria SUS – 0800-642-0136.
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