Fiesc entra na Justiça para tentar derrubar pedido de lockdown feito pelo Ministério Público de Santa Catarina
A federação destaca a essencialidade do funcionamento da atividade industrial para o combate sustentável da pandemia
11/03/2021
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) entrou na Justiça nesta quinta-feira (11), com pedido para ingressar na qualidade de “terceiro interessado” na ação onde o Ministério Público (MPSC) o lockdown por 14 dias consecutivos em Santa Catarina.
Na ação, a Fiesc defende a manutenção das regras atualmente em curso, determinadas em decreto do governo de Santa Catarina. A federação destaca a essencialidade do funcionamento da atividade industrial para o combate sustentável da pandemia e que o colapso da saúde, associado a um aumento das restrições, provocará o caos social.
Leia mais
- MPSC e Defensoria Pública entram na Justiça pedindo lockdown por 14 dias em Santa Catarina
- Governo do Estado anuncia prorrogação de medidas sanitárias contra o coronavírus
- Projeto impede lockdown sem prévia reunião com empregadores em SC
Ao abordar o atual cenário, a federação lembra que se trata de uma situação que normalmente tem sido designada de “estado de guerra”.
“Ocorre que, assim como nas guerras, a linha de frente, que neste caso é o sistema de saúde, só consegue continuar operando se houver uma retaguarda que garante os suprimentos e uma estrutura social minimamente equilibrada para evitar o caos. É nesse contexto que se deve entender a importância de um equilíbrio entre as medidas restritivas e a garantia da manutenção das atividades econômicas, especialmente as industriais, para permitir um equilíbrio e evitar o colapso econômico e social”, argumenta a instituição.
Para manter a atividade no setor, a Fiesc apresenta três justificativas:
- manutenção da cadeia de suprimentos para o enfrentamento da pandemia;
- observância de protocolos de segurança na indústria;
- dinâmica da indústria (a indústria possui uma dinâmica especial que pode ser extremamente prejudicada por restrições que não sejam equilibradas e sustentáveis).
Quer saber das notícias de Jaraguá do Sul e Região primeiro? CLIQUE AQUI e participe do nosso grupo de WhatsApp!