Cultura

Exposição fotográfica resgata a importância dos engenhos à economia de Jaraguá do Sul

O material é composto por 12 banners com gráficos e 16 quadros

28/08/2021

Resultado de projeto contemplado pelo Edital de Apoio a Projetos Culturais 005/2018 com verba pública, a exposição temporária “A Divícia dos Engenhos” foi montada no Museu Histórico Emílio da Silva de 9 de julho a 6 de agosto. O material composto por 12 banners com gráficos e 16 quadros, foi doado à instituição pública e incorporado ao acervo.

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O proponente Edson Luis Kuchnir explica que vídeos e fotografias foram publicados com o objetivo de alcançar mais pessoas sem o risco de aglomeração por causa da pandemia. A pesquisa completa reúne dados e gráficos sobre a tecnologia empregada na região como fonte de renda familiar com a chegada do fundador de Jaraguá do Sul, o engenheiro Emílio Carlos Jourdan.

“Os engenhos produziam aguardente, açúcar mascavo, melado, farinhas de milho e de mandioca, impulsionando o progresso de Jaraguá do Sul muito antes da era industrial como conhecemos atualmente”, explica Kuchnir.

As famílias donas dos engenhos costumavam especializar-se em um tipo de atividade, o que atraía fregueses de longe pelas particularidades e qualidades do produto. A atividade entrou em declínio a partir do início da década de 1980, com o aumento do trabalho fabril, levando ao abandono ou diminuição da agricultura familiar.

A evolução agroindustrial e o aparecimento das grandes usinas tornou os engenhos obsoletos e acabaram substituídos. A cobrança de impostos e as exigências sanitárias também foram dificultadores para a atividade. Dos 130 engenhos apontados na pesquisa, mais de 59% foram destruídos ou estão em ruínas. Porém, mais de 40% deste montante ainda pode ser salvo e outras 33 unidades estão em plena atividade, segundo o proponente.

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