Equipe que pesquisa incidência de covid enfrenta dificuldade para entrar nas residências em Jaraguá

A equipe de pesquisadores da Católica de Santa Catarina, formada por aproximadamente 30 profissionais, continua até quarta-feira (19)  a pesquisa por amostragem nos bairros de Jaraguá do Sul para diagnóstico de covid-19.

A ação é parte da estratégia da Secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul e do Comitê de Crise, em conjunto com a Acijs e Católica SC, para saber como está a incidência e como enfrentar os casos de covid-19 no município.

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Nesta primeira etapa – que começou na quarta-feira da semana passada – serão testadas 1,5 mil pessoas de todas as regiões de Jaraguá. As residências são escolhidas por sorteio. Na segunda etapa, mais 1,5 mil. 

O coordenador da pesquisa, Rafael Dutra de Armas, lamenta que muitas pessoas estão se negando a receber o profissional – devidamente identificado com crachá (ver foto) – por medo de que a pesquisa seja um pretexto para invadir a residência ou conseguir dados.

“Todos os nossos profissionais estão usando crachá de identificação e levam uma bandeja com os testes rápidos para covid, além de um questionário direcionado a saúde da pessoa e seu nível de isolamento social. Essa pesquisa é muito importante pra cidade e é fundamental que os pesquisadores sejam recebidos”, ressalta Armas.

No primeiro dia de pesquisa, na quarta passada, aproximadamente 50% das pessoas visitadas se negaram a receber o pesquisador. Nesse caso, o profissional tem um domicílio substituto para visitar. Caso nesse domicílio também seja negada a visita, vai-se até o mais próximo, explica o coordenador.

Dos testes já realizados em aproximadamente 500 pessoas, 5% das pessoas avaliadas testaram positivo para COVID-19, indicando que estão infectadas com o vírus ou que já foram infectadas com o vírus. Como a amostragem ainda é pequena – faltam mil testes para a primeira etapa -, o professor Rafael prefere ainda não tirar conclusões sobre os resultados preliminares.