Brasil

Em cerimônias reservadas Jair Bolsonaro dá posse a seis ministros

As posses aconteceram nesta terça-feira, no Palácio do Planalto

06/04/2021

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), deu posse a seis novos ministros nesta terça-feira (6). As cerimônias aconteceram de forma reservada no Palácio do Planalto. 

Na semana passada, Bolsonaro fez uma reforma ministerial que incluiu trocas nos comandos da Casa Civil e na secretaria do governo, ambas ligadas à presidência, dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, das Relações Exteriores e da Defesa e também da Advocacia-Geral da União (AGU). 

Os novos titulares agradeceram ao presidente pela escolha para o cargo. 

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Novos comandos 

A Casa Civil, antes comandada pelo general Walter Braga Netto, passa ao também general Luiz Eduardo Ramos. 

Ramos ocupava antes a secretaria de governo, que agora fica à cargo da deputada federal, Flávia Arruda (PL-DF). 

Já Braga Netto, foi deslocado para comandar o Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva, que deixou o cargo. 

A secretaria de Governo, que estava sob o comando de Ramos, é a pasta responsável pela articulação política com o Legislativo. Mas, para o ministro, o grande articulador político deste governo foi e sempre será Jair Bolsonaro”. 

“Eu apenas estava como um auxiliar, aprendendo sempre e me surpreendendo com sua perspicácia e um timming político inigualável. Vivemos um momento crítico histórico. Em que pesem os desafios, as restrições e a tristeza que a atual pandemia nos tem imposto, temos lutado incansavelmente pela nossa democracia e pelo digno reconhecimento desse governo perante a sociedade brasileira e no concerto das nações”, destacou Ramos.

Na AGU, André Mendonça retornou como advogado-geral, deixando o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Mendonça voltou a ocupar o mesmo cargo em que esteve até abril de 2020, quando substituiu o ex-ministro Sergio Moro no comando da pasta. 

No ministério ocupado por ele, assumiu o delegado da Polícia Federal, Anderson Gustavo Torres, que atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. 

Na diplomacia o Brasil também tem novidades. Na semana passada, o ministro Ernesto Araújo deixou o cargo. 

O chanceler vinha sendo questionado pelo Congresso Nacional, especialmente pela questão Brasil-China e da conduta diplomática no enfrentamento da pandemia. 

No lugar de Araújo, assumiu o diplomata Carlos Alberto França, que era assessor especial do presidente.

No combate à pandemia, o ministro disse que as missões diplomáticas e os consulados do Brasil no exterior estarão engajados em “uma verdadeira diplomacia da saúde”, buscando as vacinas e remédios disponíveis junto a governos e farmacêuticas.

Sobre a urgência econômica, para França, a modernização da economia é fundamental para a geração de empregos.

“Essa não é uma agenda estritamente doméstica, por mais cruciais que sejam e são as reformas que o presidente da República promove aqui dentro. Não há modernização sem mais comércio e investimentos, sem maior e melhor integração às cadeias globais de valor, daí o significado da nossa pauta de negociações comerciais”, disse.

No campo ambiental, o novo ministro destacou que o Brasil faz parte da vanguarda do desenvolvimento sustentável e limpo e tem uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo.

“Não se trata de negar os desafios, que obviamente persistem. O fato é que o Brasil, em matéria de desenvolvimento sustentável, está na coluna das soluções”, disse.

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