Câncer de colo de útero: campanha faz alerta para a importância do diagnóstico precoce
O tema trouxe à tona após a jornalista Fátima Bernades descobrir a doença em estágio inicial e conseguir tratá-la por meio de intervenção cirúrgica.
22/01/2021
Neste mês, a campanha “Janeiro Verde-Piscina” se dedica à conscientização sobre o câncer de colo de útero, doença que mata mais de 300 mil mulheres por ano no mundo e que, no Brasil, atinge mais de 16 mil mulheres no período, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Segundo Lucas Sant’Ana, médico oncologista do OncoCenter Dona Helena, de Joinville, trata-se do terceiro tipo de câncer mais prevalente entre a população feminina, acometendo, principalmente, mulheres com menos de 50 anos
Leia mais:
- Juventus perde a invencibilidade na Copa SC
- Delegacia Regional relata alta produtividade em ano desafiador
Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, esse tumor maligno está atrás apenas do câncer de mama e do colorretal nesta mesma estatística. Também é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Uma das mulheres atingidas e que trouxe à tona o tema foi a apresentadora Fátima Bernardes, de 58 anos, da TV Globo, que descobriu a doença em estágio inicial e conseguiu tratá-la por meio de intervenção cirúrgica.
Alterações deste tipo são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica deste exame, uma vez que a detecção precoce aumenta as chances de cura.
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial.
Quando se desenvolve, os principais sintomas relacionados ao câncer de colo de útero são sangramento vaginal, principalmente durante as relações sexuais, sensação de peso e dor na região da bacia, dor pélvica, sintomas urinários e retais, e secreção vaginal de odor desagradável.
A extensão da doença no útero pode levar, de acordo com Sant’Ana, a complicações como dor, infecções e infertilidade. Outros órgãos, adjacentes ou não ao colo do útero, podem ser atingidos.
Receba as notícias do JDV no seu WhatsApp!