Boletim Econômico de maio traz evolução do PIB das regiões de Santa Catarina

A secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável lançou mais uma edição do Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina. O material do mês de maio traz uma análise da evolução do PIB das associações de municípios catarinenses do ano de 2002 até 2018. O Boletim mostra ainda uma atualização dos principais indicadores da economia estadual.

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Considerando o PIB na série 2002-2018, o destaque está no desempenho da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), que passou da quarta posição no PIB, com 7,6% de participação em 2002, para a terceira posição, com 14,4% em 2018. O que representa um ganho de 6,8 pontos percentuais, o maior crescimento entre todas as Associações.

Na sequência vem a Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), que concentrou em 2018, 15,42% do PIB do Estado, muito próximo dos 15,37% da Associação de Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis). Ambas ganharam participação no período considerado. A primeira ganhou 0,1 ponto percentual, enquanto a segunda avançou 0,5.

As cinco maiores associações em PIB, todas situadas na faixa litorânea, representaram 67,1% do PIB estadual de 2018, contra 61,9% em 2002. Estas regiões tinham 60,3% da população estadual de 2018, sendo que em 2002 eram 55,1%.

Números mostram que SC é o segundo Estado mais competitivo do País

Santa Catarina tem estimados 7,252 milhões de habitantes que estão dispersos em uma área de 95,7 mil km2. Nossa força de trabalho, no quarto trimestre de 2020, estava estimada em 3,666 milhões de pessoas sendo que 94,7% delas estavam ocupadas. Dessas, 51,7% estavam empregadas no setor privado (87,9% com carteira assinada, o maior percentual do País), 4% eram trabalhadores domésticos, 11,2% empregados no setor público, 5,6% eram empregadores e 25% trabalhavam por conta própria.

Nessa última categoria, Santa Catarina tem a quinta menor taxa do País. Os trabalhadores familiares auxiliares representam outros 2,5% da população ocupada. A taxa de subutilização da força de trabalho de 10,8% é a menor do País e o percentual de pessoas desalentadas de 1,5%, é o segundo menor.  As médias nacionais desses últimos indicadores são de 28,7% e 5,5%, respectivamente. A taxa de desocupação no Estado está em 5,3%, a mais baixa do País, cuja média é de 13,9%. A média anual ficou em 6,1%, também a menor entre os Estados. Em relação ao terceiro trimestre de 2020, a taxa recuou 1,3 ponto percentual, voltando ao mesmo patamar do quarto trimestre de 2019.

São 196 mil pessoas desocupadas, ou 46 mil pessoas a menos em relação ao 3º trimestre. Os trabalhadores na informalidade totalizaram 965 mil pessoas, um percentual de 27,8% das pessoas ocupadas, que embora tenha crescido em relação ao 3º trimestre, também se manteve como o menor entre os estados, cuja média é de 39,5%.

PIB e as exportações fazem o Estado entre os primeiros

O PIB (Produto Interno Bruto) de SC cresceu 3,7% em 2018, atingindo R$ 298,2 bilhões, o sexto maior do País, sendo que o PIB per capita de R$ 42.149 era o 4º maior. Em 2020, as exportações atingiram US$ 8,1 bilhões ou 3,9% do total nacional. A localização estratégica e competitividade tarifária e portuária permitiram ampliar a participação no total importado pelo País, passando de 9,5% do total em 2019 para 10% em 2020, apesar da retração no total importado via portos catarinenses de 5,5%.

Santa Catarina é o 3º maior Estado importador do Brasil. A receita tributária do governo estadual atingiu R$ 29,6 bilhões em 2020, registrando um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior. Desse total, 81% correspondiam a arrecadação do ICMS. Diversidade cultural e produtiva, desenvolvimento territorial e humano e um extraordinário potencial de crescimento econômico são características que diferenciam nosso Estado e o colocam como o segundo mais competitivo do País. Aqui se encontram os melhores indicadores sociais do Brasil.

Estado ultrapassa um milhão de empresas ativas até abril

O número de empresas ativas em SC até o dia 30 de abril era de 1.001.414. Desse total, 52,5% referem-se a microempreendedores individuais (MEI), enquanto 5,9% refere-se a empresas individuais de responsabilidade limitada (EIRELI) e os empreendedores individuais (EI) representam 11%. As empresas de sociedade limitada representam outros 28,9%. Somados, essas categorias representam 98,3% das empresas do Estado.

Florianópolis lidera o empreendedorismo em Santa Catarina. Do total de empresas ativas no Estado, 55,4% estão registradas nos quinze municípios, sendo eles, pela ordem, Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí, São José, Balneário Camboriú, Chapecó, Palhoça, Criciúma, Jaraguá do Sul, Lages, Brusque, Tubarão, Itapema e Camboriú.

Jaraguá do Sul está em décimo, com 22.966 empreendimentos registrados até o final de abril passado. Do total de empresas que foram constituídas em 2020 no Estado, o setor do comércio lidera entre os demais.

A indústria de transformação, a construção civil, alojamento e alimentação e outras atividades de serviços seguem como os empreendimentos mais atrativos.

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