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Bananicultores acompanham debate sobre a proibição de pulverização aérea

Segundo o parlamentar, a proposta é inconstitucional porque afronta normas da Constituição Federal, além de colocar em risco a sobrevivência econômica de milhares de produtores

16/08/2019

Produtores de banana do Norte do Estado acompanharam de perto o debate sobre a proibição da pulverização aérea na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na terça-feira. Projeto de lei que pedia o fim desse tipo de técnica no Estado recebeu parecer contrário do deputado e relator Milton Hobus, decisão que tranquilizou os produtores.

Segundo o parlamentar, a proposta é inconstitucional porque afronta normas da Constituição Federal, além de colocar em risco a sobrevivência econômica de milhares de produtores. Santa Catarina tem hoje 3,4 mil famílias que vivem da bananicultura.“O caso da banana no Estado, que exporta 80% do que produz, não sobrevive sem a aplicação de algum defensivo agrícola. Há pragas que é preciso pulverizar cinco vezes ao ano. Imagina o produtor com aquela bombinha tendo que passar em cada pé.

Muitos agricultores morriam por isso, afirma Hobus. Ele defendeu ainda o uso da tecnologia, do aprimoramento da agricultura e da eficiência da produtividade, citando estudo que utiliza drones para pulverização aérea. “Não podemos admitir um projeto que proíbe enquanto o mundo está avançando nessa direção”, destacou Hobus. O deputado Fabiano da Luz pediu vistas ao projeto. A maioria dos parlamentares da comissão defenderam o voto do relator pela rejeição ao projeto de lei.

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