A triste despedida do comandante do Corpo de Bombeiros de Schroeder
A guarda de honra da mais antiga corporação voluntária do Brasil, de Joinville, se fez presente. No local do acidente o cortejo parou por alguns instantes
17/05/2021
A morte do comandante dos Bombeiros Voluntários de Schroeder, Jairê Michel Engler, de 26 anos, na sexta-feira (14), após um acidente com a sua moto CB 1000, causou comoção geral na comunidade e expôs a união e a solidariedade dos irmãos de farda de toda a região.
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O acidente foi na Marechal Castelo Branco esquina com a rua Itoupava, no Centro Norte. Praticamente perdeu a vida no local. Era apaixonado por motos. Jairê fez parte da primeira turma de Bombeiro Mirim, ainda quando a corporação de Schroeder não existia oficialmente.
Passou mais da metade da vida dentro da corporação voluntária. Do mirim foi aspirante e posteriormente, bombeiro adulto. Era comandante desde novembro de 2020 depois da troca de diretoria, presidida por Adalberto Schneider Rubinhc.
Jairê foi também subcomandante e coordenador do núcleo de ensino e instrução. Participou de dezenas de cursos e também no lado operacional. Quis o destino que os próprios colegas que comandava atendessem o acidente em que foi envolvido.
O velório deu-se na sede da corporação, com grande acompanhamento, a partir da madrugada de sábado. Não apenas da comunidade, mas também colegas de outras corporações vieram prestar solidariedade, inclusive tirar serviço por conta da tragédia que afetou o emocional dos comandados.
A guarda de honra da mais antiga corporação voluntária do Brasil, de Joinville, se fez presente também. O sepultamento deu-se na tarde de sábado (15). O caixão foi levado sobre o caminhão da corporação e dezenas de viaturas, de várias cidades da região, acompanharam, até o Cemitério Bom Jesus.
No local do acidente o cortejo parou por alguns instantes. O helicóptero Águia, da Companhia do Batalhão Aéreo da Polícia Militar também acompanhou o féretro. Foi um triste adeus ao jovem comandante dos Bombeiros Voluntários de Schroeder.
Na hora do sepultamento foi dado o toque de silêncio. Cenas de pura emoção, certamente jamais vista em Schroeder, nesta dimensão.
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