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Micos ao volante: estes 5 hábitos provam que você é um mau motorista
Um dos maus hábitos que muitos motoristas experientes têm é:
15/11/2022
Mesmo após o GP do Brasil, existem motoristas se consideram tão habilidosos que até pensam em se candidatar ao cargo de piloto de Fórmula 1. Apesar das pretensões, muitos deles têm hábitos ao volante que provam o contrário.
Além de detonarem o carro, tais motoristas contribuem para o aumento no consumo de combustível, sem mencionar atitudes no trânsito que trazem risco à própria segurança e à de terceiros. Como dizem, uma dose de humildade não faz mal a ninguém e nunca é tarde para aprender.
Confira cinco condutas que só fazem você pagar mico. Você é adepto de alguma delas? Se a resposta for “sim”, está na hora de rever os seus conceitos.
1 – Andar com o pé apoiado na embreagem
Um dos itens mais exigidos em um carro com câmbio manual é a embreagem. O componente é responsável por fazer o “meio de campo” entre o volante do motor e a transmissão, atuando durante as trocas de marcha para igualar a rotação de ambos e conectá-los, de forma a tracionar as rodas.
Com essa missão, é natural que a embreagem sofra desgaste natural e precise ser trocada com o passar do tempo – em média, sua substituição se faz necessária em torno dos 60 mil quilômetros rodados. Mas, por se tratar de um mecanismo sujeito à ação do motorista, esse prazo pode ser encurtado ou estendido, de acordo com os hábitos ao volante.
Um dos maus hábitos que muitos motoristas experientes têm e não percebem é manter o pé apoiado no pedal esquerdo durante paradas no trânsito, na intenção de agilizar o próximo engate para seguir rodando.
Por mais que a força exercida sobre o pedal não seja grande, a embreagem tende a ter a vida útil reduzida.
“Deixar o pé a meia carga sobre o pedal faz com que a embreagem fique em um ponto no qual não está nem acoplada, nem desacoplada. Ela superaquece nessa condição, o que aumenta o desgaste”, explica Almiro Moraes Júnior, membro da Comissão Técnica de Transmissões da SAE Brasil.
2 – Segurar o carro na embreagem em aclives
Arrancar com o carro em aclives costuma ser um desafio em veículos com transmissão manual, especialmente para quem está começando na vida de motorista. Nem todos têm a habilidade de tirar o pé do freio e rapidamente sincronizar os pedais da embreagem e do acelerador, de forma a não deixar o motor “morrer” nem permitir que o veículo se movimente para trás.
É verdade que automóveis mais recentes e dotados de controle de estabilidade facilitam a vida, mantendo os freios acionados por alguns instantes após o condutor tirar o pé do pedal. O mesmo vale para carros equipados com freio de estacionamento eletrônico e função “auto hold”, que destrava as rodas apenas quando o motorista volta a acelerar.
Entretanto, especialmente em veículos que não contam com esses auxílios eletrônicos, a solução que muitos motoristas adotam é “segurar” o carro apenas nos giros do motor, dosando os pedais do acelerador e da embreagem.
Nem todos possuem essa coordenação, mas o que seria uma demonstração de habilidade, de fato, causa superaquecimento da embreagem e abrevia sua vida útil.
Uma alternativa nesses casos é usar o freio de mão para evitar que o carro ande para trás na hora da arrancada.
3 – Acelerar e frear bruscamente
Tem motoristas que costumam dirigir freando e acelerando de forma brusca, por confiarem nos seus reflexos e preferirem uma tocada “mais esportiva”.
Porém, esse é um péssimo hábito para a saúde do seu automóvel: a prática, se for recorrente, contribui para o desgaste do motor e também dos freios, da suspensão e até dos pneus.
Sem contar que atrasar a frenagem e acelerar sem necessidade eleva e muito o consumo de combustível – ou seja, significa, literalmente, desperdiçar a gasolina, o etanol ou o diesel que está no tanque.
O centro de pesquisas automotivas Cesvi Brasil recomenda que o condutor acelere e freie de maneira mais suave para que todos os itens citados tenham maior durabilidade. Isso inclui trocar as marchas na faixa de rotação ideal, sem forçar o motor.
A dica de ouro é sempre se antecipar ao trânsito: se o tráfego logo à frente estiver parado, deixe de acelerar e já comece a brecar, de forma progressiva.
4 – Andar ‘colado’ no veículo da frente
Trata-se de outro exemplo de confiança exagerada e desnecessária nos próprios reflexos.
Seja por pressa ou simplesmente por falta de paciência, tem motorista que não se contenta em acelerar e frear de forma brusca, como também anda muito perto do veículo que transita logo à frente.
O hábito expõe o motorista a um risco maior de colisão, na hipótese do outro carro precisar frear de repente.
Vale lembrar que, quanto maior for a velocidade, mais espaço será necessário para brecar com segurança. Assim, “colar” na traseira de um veículo mais lento em rodovias, para forçar a passagem, definitivamente não é uma boa ideia.
A recomendação é óbvia: mantenha distância razoável do carro que trafega na sua frente, ainda mais em trechos rodoviários, cujo limite de velocidade é mais alto.
5 – Desrespeitar o limite de velocidade
Esse é o exemplo mais óbvio do vacilo de motoristas que confiam demais na própria habilidade.
A implantação de limites de velocidade é necessária para disciplinar o trânsito por uma razão simples: segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e estudos de instituições de segurança viária, dirigir rápido demais é uma das principais causas de acidentes com morte em vias públicas.
No entanto, essa realidade é ignorada por milhares de motoristas, que abusam da sorte e põem outras pessoas em risco ao confundirem ruas, avenidas e rodovias com pistas de autódromo.
Como destacamos acima, por maiores que sejam as habilidades do condutor e a segurança do respectivo veículo, quanto mais rápido ele estiver, maiores serão os danos em eventual batida e menor será a possibilidade de se evitar uma colisão.
Via UOL
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