Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Dobradinha Lunelli/Maldaner
A mesma começa a tomar corpo, favorecendo em muito a candidatura do prefeito.
08/06/2021
Deputado federal Celso Maldaner, também presidente do MDB catarinense, em entrevista ao jornalista Marcelo Lula, do Blog SC em Pauta, disse que (abre aspas) “uma disputa do Norte e Grande Oeste naturalmente favorece ao senador (Dario Beger), por isso que é importante manter a unidade.
Perguntei se essa unidade é entre ele e Antídio e a resposta foi: “Lógico”, o que não deixa mais dúvida alguma. De fato, como foi publicado aqui na coluna, edição de quinta-feira (3 de junho), é jogo de cartas marcadas.
Na verdade, a disputa pela indicação do partido trava-se entre Lunelli e Berger. E a dobradinha Antidio/Maldaner começa a tomar corpo, favorecendo em muito a candidatura do prefeito.
Discurso repetido
Em campanha aberta para disputar cargo majoritário em 2022, o ex-governador João Raimundo Colombo (PSD) percorre Santa Catarina e, de modo particular, suas bases eleitorais mais fortes. O discurso é o mesmo:
“Os políticos precisam viver uma política de aproximação, de convivência real com a comunidade. Estamos de costas para as pessoas, principalmente para as que mais sofrem”.
De fato. Exceto a construção do Centro de Inovação, criado para viabilizar negócios inovadores, em área doada pelo município, foram oito anos “de costas” para Jaraguá do Sul e região. Colombo é autor do livro “As pessoas têm rosto, nome e endereço”.
Ontem e hoje
O discurso é do deputado Kennedy Nunes (PTB/Joinville) sobre a inclusão dos gastos com inativos da educação no percentual de 25% da educação. Motivo de discussão, já em 2016, no Tribunal de Contas do Estado. Abre aspas:
”O relator era o conselheiro Luiz Roberto Herbst, pedindo reprovação das contas do governo de Raimundo Colombo (PSD). Dizia que não se podia colocar inativos como gastos da educação.
Em 2021, o relator também é Herbst que, antes mesmo de apresentar o relatório, dá uma entrevista dizendo que em 21 anos nunca viu contas tão perfeitas quanto a atual”.
Diga-se, também: Herbst, filiado ao MDB atrelado ao governo de Carlos Moisés (PSL), foi duas vezes deputado estadual e, em 2016, presidia o TCE.
Sucessão estadual
Por enquanto e, pelo andar da carruagem (teoricamente) não deve passar disso, teremos três candidatos a governador em 2022 com chances reais de disputar a sucessão de Carlos Moisés (PSL) pelo MDB, PSD e PL.
E isso se Moisés não for à reeleição. Numericamente falando, não faltará opção para os eleitores. Quanto a capacidade de gerir a coisa pública, isso é outra discussão.
Mello e Lunelli
Senador Jorginho Mello (PL), pré-candidato a governador, já usa as redes sociais como ferramentas para sensibilizar os eleitores, dizendo que de menino vendedor de paçoquinha virou senador. Antídio Lunelli, que deve ser o nome do MDB, não se cansa em dizer que de menino pobre da roça virou um empreendedor de sucesso no ramo têxtil.
Vale tudo
Gean Loureiro (PSD), prefeito de Florianópolis, usa o fato de a região (única do Estado) estar há sete semanas no nível laranja de classificação para Covid-19 por conta da aceleração na vacinação, fiscalização rigorosa e compreensão da população. Enfim, cada um usa o que tem para convencer o eleitor de que é a melhor escolha para governar SC.
Dois do interior
Em disputas majoritárias pelo governo do Estado, o MDB elegeu dois candidatos representantes de cidades do interior, distantes de Florianópolis: Pedro Ivo de Figueiredo Campos (1986) e Luiz Henrique da Silveira (2002 e 2006).
Nascido em Teresina (Piauí) Paulo Afonso Evangelista Vieira veio para Florianópolis com a família, catarinenses radicados naquele Estado, aos oito anos de idade.
PDT com candidato
O PDT, de inexpressiva performance eleitoral em SC, também deverá ter candidato a governador. O anúncio foi feito pelo presidente do partido e há 18 anos no cargo, Manoel Dias, ele próprio um dos nomes.
Os outros são o empresário Moacir da Silva, ex-vereador em São José, e Rogério Portanova, várias vezes candidato a prefeito de Florianópolis, governador e senador. Sem nunca vencer uma eleição.
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