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Coluna: Político & Políticos – Em 2002, a melhor votação

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19/09/2022

A campanha do ex-presidente Lula da Silva (PT) foi encerrada domingo (18) no Sul do país com comício em Florianópolis reunindo militantes do PT e outros partidos da esquerda catarina. Há 16 anos, em 2002, quando se elegeu para o primeiro mandato, Lula recebeu sua maior votação em Santa Catarina (1,9 milhão de votos). Apoiando Luiz Henrique da Silveira (MDB) e vice-versa. Com isso, LHS elegeu-se governador, vencendo Esperidião Amin (PP) no segundo turno por diferença de 20 mil votos. No primeiro, Amin venceu a disputa com diferença de 298 mil votos.

Berger vaiado

*Ao discursar no comício de Lula da Silva, na Capital, o senador Dario Berger (PSB), candidato à reeleição, em certos momentos foi vaiado. Berger nunca foi político de esquerda e votou pela cassação de Dilma Rousseff (PT), que acompanhou Lula na visita a Santa Catarina. “Estamos, sim, diante de fatos graves, relevantes, com consequências “, disse o senador à época. Mas, quando Lula recomendou a candidatura de Berger, fez-se silêncio.

ELEIÇÕES

*Está declarada a “guerra” entre Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) na disputa pelo governo do Estado. Segundo as pesquisas (hoje à noite sai outra da NSC Comunicações), ambos têm chances de um segundo turno. Amin espeta com fala de Mello a favor de pedágio em rodovias estaduais.

*Mello nega e diz que a ideia é do governador Carlos Moisés (Republicanos), adversário de ambos nas urnas. De fato, 24 SCs estão mapeadas desde 2021, incluindo a SC-108 aqui no Vale do Itapocu. Todas elas com acesso direto às sete rodovias federais que cortam o Estado. Ao todo, mais de três mil quilômetros.

*De fato, estudos de fluxo de veículos pelas rodovias estaduais, primordial para indicar a necessidade de pedágio ou não, estão em andamento com a Empresa de Planejamento e Logística, do governo federal. Devem (ou deveriam) ser concluídos ainda em 2022. Com a proposta de pedágios nas interseções com as rodovias federais.

*Na verdade, a proposta não é nova. Vem dos tempos de Amin governador. Em passado recente (2017) o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) cogitou estudos neste sentido para pedágio em algumas rodovias estaduais. Porém, já descartando a ideia de implantar a cobrança durante seu mandato.

*Não poucas candidaturas, com mais ênfase para a multidão que disputa as eleições proporcionais, estão “fazendo água”. E o motivo é um só: falta dinheiro para, digamos, “animar” as campanhas. De fato, quem tem reais chances leva uma bolada do Fundo Eleitoral. Em qualquer eleição, são os “escolhidos”. O resto é boi de piranha.

“Pesquisa a gente compra”

Em 2018, Roberto Requião, ex-governador e ex-senador do Paraná pelo MDB, tentou a reeleição. Ficou em terceiro, filiou-se no PT e é candidato a governador. Durante entrevista ao jornal “Correio dos Lagos” (oeste paranaense), questionado sobre pesquisas apontando vitória em primeiro turno do atual governador Ratinho Júnior (PSD) disse: “Pesquisa a gente compra. Peixe a gente compra na peixaria, carne no açougue e pesquisas nas de pesquisas”.

 Pesquisas são falsas

Dizendo que as pesquisas eleitorais no Paraná são falsas, quanto a eleição presidencial, Requião (à direita na foto) não tem dúvidas sobre a intenção de votos apontado até agora por institutos de pesquisas. Segundo ele, Lula da Silva (PT) vence no primeiro turno com 60% dos votos. Resumindo, vale para o amigo (Lula) e não vale para o inimigo (Ratinho Júnior). Ora, nada de novo nisso. Aliás, serve como alerta para o Superior Tribunal Eleitoral. Comprar e fraudar pesquisas é crime!

 

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Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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