Melhores perfumes: uma seleção de lançamentos e best-sellers para escolher um favorito

Nem só as notas aquáticas combinam com as altas temperaturas da primavera e do verão. Há uma geração de florais frescos que valem espaço no nécessaire, a exemplo do Rose Goldea Blossom Delight, de Bvlgari (R$ 545), com rosa leve e luminosa; da versão Insouciance da linha Les Rivières, de Cartier (R$ 1.1179), que traz íris e violeta em fundo amadeirado; da proposta eau de toilette do Bloom, de Gucci (R$ 529), com jasmim e flor de laranjeira equilibrados por bergamota e limão; e do Époque Tropical, de Granado (R$ 195), que combina um clássico buquê de magnólia e gerânio com a brasilidade do caju.

Quem prefere subir um degrau na intensidade para eventos noturnos está em casa. A flor de laranjeira liga os três frascos acima, mas em propostas distintas. Em My Way Intense, de Giorgio Armani (R$ 599), é combinada à sensualidade da baunilha de Madagascar e do sândalo. Na assinatura do icônico L’Interdit, de Givenchy (R$ 459), em nova versão eau de toilette, surge num mix com tuberosa, patchouli e almíscar. Completando a tríade, também está imersa em ylang ylang e musgo no Olympéa Solar, de Paco Rabanne (R$ 529).

Alguns elementos devem ser considerados para que um frasco seja considerado parte da perfumaria de nicho. Eles se relacionam com exclusividade e pequena tiragem, mas também com ingredientes de alta qualidade e interpretações pouco comerciais.

Três caminhos para iniciar neste universo: 001 Woman, de Loewe (R$1.999) na Neeche, leva bergamota italiana num mix com pimenta rosa, jasmim, almíscar e linho. Quando combinado ao Man, também da marca, se torna uma terceira fragrância. Subvertendo essa lógica, há o compartilhável Futura, de Acqua di Parma (R$ 1.045), também disponível na Neeche, que brinca com rosa e vetiver. Já com DNA brasileiro, o 2.15, de Amyi (R$ 435), vai para quem prefere os docinhos nada bobos, com framboesa, flor de mimosa e patchouli.

Perfume sem álcool é uma realidade: o J’adore d’Eau, de Dior (R$ 629), faz interpretação disruptiva da linha icônica. Com aspecto leitoso e notas florais, foi desenvolvido à base de água com alta concentração de óleos essenciais aromáticos em processo sustentável. A linha Aqua Allegoria, carro-chefe de Guerlain, também ganha reforços: o novo eau de parfum Rosa Rossa Forte (R$ 634) é refilável, feito a partir de upcycling de ingredientes e tem ao menos 15% de vidro reciclado. O mesmo vale para a versão eau de toilette Nerolia Vetiver (R$ 550), que ainda é compartilhável.

Uma característica comum a qualquer fragrância é a capacidade de nos fazer viajar em segundos. Entretanto, em alguns casos, o escapismo também está nos acordes. É o caso do Paris-Paris, novo integrante da coletânea Les Eaux de Chanel (R$ 1.105), um floral amadeirado inspirado nas manhãs primaveris à beira de um terraço na capital francesa. Se quiser esticar até a costa Amalfitana, vá na edição especial Italian Love, do clássico Light Blue, de Dolce & Gabbana, que combina maçã e tangerina da Calábria num frutado fresquíssimo.

Tendência indiscutível nas prateleiras de perfumes, o conceito genderless veio para ficar. Sorte a nossa, que podemos trocar de frasco com quem amamos sem qualquer amarra. Duas boas sugestões para isso: eau de parfum CK Everyone, de Calvin Klein (R$ 419), que leva laranja orgânica, chá preto e vetiver; e a dupla da Van Cleef & Arpels, Bois Doré e Néroli Amara (R$ 1.090 cada, disponíveis na Fragrance). O primeiro destaca a baunilha no mix amadeirado com almíscar, enquanto o segundo combina a transparência do néroli com cítricos italianos.