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Casos de mão-pé-boca levam Educação e Saúde a emitirem alerta
A utilização de álcool 70% também é imprescindível.
22/03/2023
A Prefeitura de Jaraguá do Sul, via Secretarias de Educação e Saúde está atenta ao crescente número de casos da doença mão-pé-boca (também chamada de síndrome mão-pé-boca), no Estado de Santa Catarina.
Na segunda-feira (20) a Secretaria de Educação enviou comunicado a todas as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil, alertando sobre a situação e ressaltando a necessidade de atenção redobrada quanto a possíveis casos da doença. As unidades também receberam material orientativo contendo informações gerais sobre a síndrome, medidas preventivas e de controle e tratamento.
Alguns cuidados recomendados incluem o revezamento de brinquedos para tempo de desinfecção, higienização constante de todos os espaços e lavagem frequente e correta das mãos, especialmente entre as trocas de fraldas e atendimentos mais individualizados. A utilização de álcool 70% também é imprescindível.
Também está sendo solicitado que as unidades organizem com as agentes de limpeza e conservação um cronograma para intensificar a limpeza e desinfecção dos ambientes, brinquedos e demais objetos.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta que, em caso de suspeita da doença, pais/responsáveis devem procurar a Unidade de Saúde de referência do bairro para atendimento. Nos casos positivos, a escola deve ser comunicada para a devida notificação do caso. A criança deverá permanecer afastada até a melhora do quadro.
Vírus de alto contágio – A síndrome mão-pé-boca é uma infecção de origem viral, altamente contagiosa que se manifesta com lesões em pés, mãos e boca incluindo bochechas e garganta. As lesões podem ocorrer também em joelhos, cotovelos nádegas e região genital. É mais frequente em crianças com menos de cinco anos de idade, embora possa afetar adultos.
É causada por um enterovírus, o vírus Coxsackie. A transmissão ocorre por intermédio do contato direto ou indireto com fezes de pessoas contaminadas, por meio das gotículas espalhadas por tosse/espirros/saliva no ambiente e/ou objetos de uso compartilhado ou pelo consumo de alimentos contaminados ou malcozidos.
Outra forma de contágio é o contato direto com as bolhas estouradas. Os sintomas iniciam com febre baixa e desconforto, que duram de 1 a 2 dias e, após, aparecem as “bolinhas” características.
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