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O amor segundo os jornalistas

O lead da vida é o amor, mas o leitor pode perguntar o que é o lead?? E é justa essa interrogação, porque sem ter clareza do seu significado este texto não fará sentido. Mas não se preocupe, vem comigo que no caminho eu te explico…

23/05/2019

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O lead da vida é o amor, mas é quase impossível responder a todas as suas questões. O leitor pode perguntar “mas o que é o lead”? E é justa essa interrogação, porque sem ter clareza do seu significado este texto não fará sentido.

Acreditem, o lead é complicado até para os jornalistas. Muitos entram numa redação e não sabem fazê-lo. Pois bem, sem mais delongas, o Lead, senhores, em termos simples, nada mais é do que seis perguntas básicas para se construir uma notícia. As perguntas que compõem um lead são: o que, quem, onde, quando, como e por que.

Voltemos ao amor. O lead da vida é o amor, mas “o que” é esse sentimento que, parafraseando Cecília Meireles, não há quem explique e ninguém que não entenda? Uns podem até arriscar: ah, o amor é isso, é aquilo, mas cada amor é diferente do outro, não tem fórmulas mágicas e nem cálculos. A primeira questão do nosso lead ficou sem resposta.

Quem? Ah, essa é simples. Bem, não tenho certeza. Para quem está esperando o amor, a pergunta pode ser “quem será” que há de vir. Para os que já têm o “quem”, responder a questão pode ser fácil, preenchendo a lacuna com o nome da pessoa amada. Mas espere, logo isso não basta, por que “quem” é essa pessoa? Quem? Nunca saberemos, nunca conheceremos profundamente, minuciosamente a ponto de saber “quem” é aquele a quem amamos. E eles também não saberão muitas coisas a nosso respeito, não sabem na verdade quem somos “no todo”, nem nós nos conhecemos para dizer quem somos, quanto mais o outro.

Onde tudo começou? Você pode até dizer que foi num parque, num bar, num show, mas a questão vai além disso. A questão é “onde”, onde a gente se perdeu, onde nos encontramos. Onde, em nós, nos amamos.

O quando. Ah, foi no dia 11 de novembro de 2011, claro. Mas não pense em datas e momentos. Reflita sobre quando a amizade começou a virar algo mais. Quando você percebeu que era amor? Quando deixou de amar? Em que momento você percebeu que a vida sem ele(a) não fazia mais sentido? Ou que a vida com ela (e) não dava mais certo? Essas coisas a gente não se dá conta, simplesmente acontece. Não dá pra dizer quando. “Eu conheci fulano no dia tal é diferente de saber quando comecei a amá-lo”.

Como. Como o que? É isso mesmo, como você se apaixonou? Como você se deixou envolver? Como deixou isso acontecer? Dá pra responder? Simplesmente não tem como. E finalmente, uma das mais difíceis de todas essas perguntas. O por quê. Por que você ama o fulano, a sicrana, por quê? Por que você o conheceu ontem e já sente que é amor? Por que depois de tudo que ela fez você continua a amá-la? Por que você continua amando aquele cafajeste? Por que você não consegue esquecer? Por quê? A única resposta pra isso tudo talvez seja: Porque é amor.

 

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