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Moradores vão bloquear a estrada SC-414 por melhorias e asfalto

A pavimentação dos 16 quilômetros da SC-414, que liga Luiz Alves à Vila Itoupava, em Blumenau, passando pelo Braço Direito, em Massaranduba, são objetos de promessa há décadas

21/01/2020

O autodenominado “Grupo de Melhorias Braço Direito – Todos pelo asfalto na SC-414”, está organizando um manifesto com fechamento da histórica estrada no dia 28 de janeiro, a partir das 14h, na altura da Capela Sagrada Família, cobrando pela prometida pavimentação do trecho há décadas.

A pavimentação dos 16 quilômetros da SC-414, que liga Luiz Alves à Vila Itoupava, em Blumenau, passando pelo Braço Direito, em Massaranduba, são objetos de promessa há décadas. Pelo menos 10 quilômetros do trecho estão em território massarandubense e os acessos ligam Luiz Alves a Blumenau.

Moradores do Braço Direito, 3º Braço, Sete de Janeiro, 2º Braço vão bloquear a estrada geral do Braço Direito, que é estadual (SC-414), não permitindo nenhuma passagem, em protesto pela péssima conservação e ao mesmo tempo reivindicando a pavimentação com asfalto, cujo projeto remonta da década de 1960.

Já naquela época, segundo os moradores na nota do manifesto, ficou acertado que a pavimentação passaria na estrada geral Braço Direito. Posteriormente, em 1974, o trecho foi batizado de SC-413 e, posteriormente, recebeu a denominação de Rodovia Dom João Batista Costa, em homenagem ao sacerdote nascido naquela região de Massaranduba e que se tornaria o primeiro Bispo da Igreja Católica, em Porto Velho, Rondônia.

Em 2012, o município de Massaranduba, a pedido do Governo do Estado, bancou projeto executivo que custou R$ 148 mil aos cofres públicos para agilizar o processo de pavimentação junto ao a Secretaria de Estado da Infraestrutura. O projeto foi doado ao Estado.

Depois disso, o projeto sofreu nova alteração sob alegação de que não serviria para busca de recursos internacionais junto ao BIRD. O novo projeto foi feito pela empresa Iguatemi, com valor três vezes superior ao pago pela Prefeitura, e ficou por isso.

Rodovia tem projeto pronto e comunidade cobra o asfalto

Desde então, o trecho continua abandonado pelo Estado, com muitos buracos, lama e pó, prejudicando o escoamento da produção, como também o tráfego regular. É uma rodovia estadual onde a Prefeitura de Massaranduba, mesmo sem convênio de contrapartida do Estado, acaba conservando para mantê-la transitável, de modo que a produção possa ser escoada. Tem um tráfego intenso de automóveis e caminhões.

O protesto é uma forma de pressionar o Estado para que haja providências na manutenção, mas, principalmente, à pavimentação. O foco principal é o prometido asfalto. Na quarta-feira, 22 de janeiro, os moradores estão sendo convocados para uma reunião no Meio’s Bar, às 19h30min, na Rua Nossa Senhora Aparecida, para tratar sobre a organização do protesto.

O Grupo de Melhorias do Braço Direito vai bloquear totalmente a estrada no dia 28 de janeiro, uma terça-feira, a partir das 14h. A convocação está acontecendo pelas redes sociais, com inúmeras manifestações de apoio, inclusive do prefeito Sésar, vereadores e outras lideranças políticas da região.

Anos atrás, a pavimentação chegou a ser incluída no Plano Plurianual do Estado (PPA) e na Lei das Diretrizes Orçamentárias, mas nunca saiu do papel, quando acontecia anualmente o orçamento regionalizado pela Assembleia Legislativa de SC. Na época, o custo de implantação estava orçado em R$ 15 milhões, pelo projeto executivo da época.

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