Política

Anderson Kassner cobra e oferece opções para desafogar o Pronto Socorro do Hospital São José

A primeira é que o PA seja implantado dentro do pátio do Hospital São José ou em salas comerciais ao lado – desde que liberadas pela vigilância sanitária.

09/12/2019

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O vereador Anderson Kassner (PP) esteve na redação do JDV para explicar melhor a sua cobrança na primeira sessão de dezembro da Câmara de vereadores sobre a instalação de um Pronto Atendimento, além do Hospital São José. De acordo com ele, em outubro deste ano, o diretor do hospital, Maurício Souto-Maior, explicou que o pronto-socorro da unidade atende a cerca de 6,5 mil atendimentos por mês com a classificação de risco de 1 a 5. Cerca de 60% dos atendimentos que chegam ao local recebem a classificação de níveis 1 e 2, que oferecem menos riscos aos pacientes e a sugestão de Souto-Maior é de que esses 60% poderiam ser atendidos por um pronto atendimento do município, desvinculado do hospital.

 

Kassner apoia a ideia e reitera que a situação precisa mudar. O vereador propõe duas soluções para que o problema seja resolvido:

 

A primeira é que o PA seja implantado dentro do pátio do Hospital São José ou em salas comerciais ao lado – desde que liberadas pela vigilância sanitária.

 

A segunda, é instalar o PA onde hoje é o HEMOSC e transferir o Hemocentro para antiga ADR (Agência de Desenvolvimento Regional), próximo ao Ginásio Arthur Müller, mas isso demoraria pelo menos 1 ano para adequações necessárias, tempo que segundo Kassner não se pode esperar.

 

 O vereador argumenta ainda que Jaraguá do Sul já conta com mais de 170 mil habitantes e que não pode continuar com apenas um pronto-socorro. “É necessário ter um Pronto Atendimento para desafogar o Pronto Socorro, isso facilitará a vida de todos, inclusive  dos idosos que não estão sendos atendidos na prioridade que tem direito, sofrendo também  na fila de espera”, explica Kassner. O próximo passo do vereador agora é conversar com o prefeito Antídio Lunelli e com a equipe da Secretaria de Saúde para tratar da questão e pedir o investimento no PA, que deve ficar em torno dos R$ 800 mil por ano. Outra sugestão é que a prefeitura faça um convênio com o hospital deixando toda administração a cargo da instituição.

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